Segunda-feira, 7 de Abril de 2008

Avó Lucília

Avó, sei que já não estás entre nós fisicamente há 8 anos, mas hoje, não sei porquê, entendi fazer-te aqui um pequeno tributo à tua pessoa. Por vezes sinto a falta da tua presença e das tuas palavras sempre meigas e carregadas de um amor incondicional. Quando te ia visitar primavas em ter sempre a casinha arranjadinha, uma comidinha boa e uns docinhos maravilhosos, sim porque eras uma cozinheira de mão cheia. Ainda me recordo de imagens de uma visita de estudo que fiz na escola primária em que foste comigo. Recordo-me bem dos bons e maravilhosos momentos que passámos juntos…tanto na tua casa como na casa dos meus pais. Por vezes gostavas de fazer o papel de mãe mas eu não me importava, pois o amor que nos unia superava tudo. Ficavas aflita quando te levantava no ar na brincadeira contigo, mas sabes que era apenas isso. Lembro-me bem do dia em que quase toda a gente fugiu da tua casa, pois apareceu por lá um roedor cinzento, que após alguns minutos atrás dele, lá o consegui imobilizar com a vassoura. Lembro-me como se fosse hoje do dia em que nasceram as Gémeas, pois eu nesse dia estava deitado na cama do primeiro andar junto à janela, sim aquela cama de ferro encostada à parede entre o quarto e a cozinha. Ó velhos tempos em que o Natal era uma grande festa de família, que saudades tenho dessas maravilhosas festas, mas agora sem ti e com algumas mudanças familiares que se passaram já não é a mesma coisa, nem sequer semelhante. Depois ficas-te com os movimentos presos mas nunca te abandonaram. Recebes-te todo o carinho, ternura, afecto e amor que merecias enquanto estive entre nós. Ainda me recordo quando chegava a casa e te levava farturas que tu tanto gostavas e eu ficava feliz por te ver assim. Quando o meu filho nasceu lembrei-me de ti e do quanto tu ias gostar de o poder ver, mas eu sei que estás comigo pois por vezes sinto a tua presença. Podia dizer imensas coisas mais que me estão guardadas na memória mas já não consigo dizer mais pois a emoção e as lágrimas tomaram conta de mim. Esteja onde estiver, quero que saiba que me deixou uma profunda marca no coração.


Quarta-feira, 2 de Abril de 2008

VIVER ou SOBREVIVER

A realidade para a maior parte dos funcionários públicos deste país é muito má, diria antes, muito negra. As carreiras congeladas, os aumentos dos vencimentos abaixo da taxa de inflação nacional, ou seja, o funcionário público é sempre o carrasco das más políticas governativas do país. Em 1998 um operador de reprografia auferia um vencimento de 54 mil escudos e passados 10 anos o mesmo aufere um vencimento de pouco mais de 500 euros. Olhando para os números de um ponto de vista económico constatamos que teve um aumento de 100% no seu vencimento, mas se olhar-mos para os números na óptica do “poder de compra” constata-se que o mesmo pouco ou nada aumentou, sendo optimista, pois o preço dos bens essenciais e a inflação também aumentaram. Para quem não vive esta realidade e não entendeu o que realmente se passa então aqui vai um exemplo de um mero funcionário solteiro com um vencimento de 650€. O funcionário recebe os 650€ correspondentes ao seu vencimento, dos mesmos retira 300€ para a renda do seu apartamento (T1), mais 30€ para a luz e sobram 320€. Dos mesmos gasta cerca de 100€ em combustível para se deslocar para o trabalho e assim sendo sobrem 220€. Aproveitando para carregar o telemóvel com 10€ (sim porque é uma coisa que faz falta principalmente quando se está longe da família e para namorar um pouco) sobram uns míseros 210€ para a alimentação, vestuário, calçado e outros bens de primeira necessidade ao longo de 30 dias são necessários à sobrevivência do ser. Sim falo apenas dos bens de primeira necessidade, pois os de segunda e terceira nem vê-los. É esta a verdade nua e crua de muitos funcionários públicos neste país. O funcionário público paga os seus impostos na totalidade sobre os rendimentos auferidos, ao contrário do que é prática recorrente em muitas empresas do sector privado. Assim sendo deixo aqui uma pergunta a quem quiser responder: Com 210€ por mês para se “governar” acham que se vive ou sobrevive?


Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2007

Fim de Semana Triste :(

Caros amigos, no passado sábado dia 15 de Dezembro, o meu pequenote fez 4 aninhos, mas passei o dia com tristeza, pois além de não poder ir com o Pai à festa de Natal do meu trabalho, ele passou o dia "fechado" dentro de casa da mãe, pois esteve doente, com febres a rondar os 39º. As únicas coisas que me deram alegria foi o facto dos meus pais me terem vindo visitar, o meu amor ter vindo passar o fim de semana comigo, e os momentos "breves" de felicidade espelhada no rosto do meu filho, quando recebeu as prendinhas de aniversário dos meus familiares.

Desculpem o incómodo, mas eu necessitava de desabafar, e encontrei aqui uma escapatória.


Publicado por Viktor às 13:57
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Quarta-feira, 1 de Novembro de 2006

A VIDA TEM DESTAS COISAS

Por vezes pensamos que está tudo bem, e então quando nos deparamos com as coisas que estão a acontecer à nossa volta e reflectimos um pouco sobre elas, eis que repara-mos que estamos no meio de uma encruzilhada, que dificilmente chegará ao seu término conforme tinha sido planeado... Eis que tudo o que nos rodeia se começa a desmoronar como se de um castelo de cartas se tratasse... Perde-se a vontade, a auto-estima e todo um conjunto de sentimentos que nutri-mos por nós mesmos, ou seja, sentimo-nos perdidos numa estrela algures no universo, e pensa-mos assim: "Meu Deus, porque me está a acontecer isto?"... E depois de uma reflexão interior encontra-mos a seguinte resposta: "...Meu filho(eu), é mais uma prova pela qual vais ter de passar..."... Então é aí que apoiados pela força do Divino e dos Guias Espirituais que vamos decerto conseguir superar a situação encontrando as forças ocultas e necessárias à superação de tal situação... Mas uma coisa em verdade vos digo, aquele que é sangue do nosso sangue será para sempre nosso por mais voltas que o mundo dê... Filho Amo-te muito, adoro-te, quero-te acima de tudo e nunca te esqueças que o teu Pai estará sempre ao teu lado nos bons e menos bons momentos que tenhas ao longo da tua vida...
Esta mensagem é dedicada a ti com muito amor e muito carinho....
Amo-te Pedro Valente...

Música: Oliver Shanti
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