Terça-feira, 10 de Março de 2009
Fonte: Expresso
Ortografia, sintaxe e gramática - nas instruções dos jogos do computador portátil Magalhães nada resiste às inovações do “magalhanês”. Há palavras repetidamente mal escritas, outras inventadas, verbos mal conjugados, vírgulas semeadas onde calha, acentos que aparecem onde não devem e não estão onde deviam.
Há frases mal construídas, outras que começam na segunda pessoa do singular e continuam na terceira (tratam o leitor por tu e por você), expressões absurdas e frases que simplesmente não fazem sentido.
Nalguns casos, as instruções que deviam ajudar a utilizar os jogos complicam de tal maneira que não há quem perceba o que está em causa.
Lê-se e não se acredita. “Neste processador podes escrever o texto que quiseres, gravar-lo e continuar-lo mais tarde”, lê-se nas instruções do processador de texto - isso mesmo: “gravar-lo e continuar-lo”. “Dirije o guindaste e copía o modelo”, explicam as intruções de um puzzle - assim: “dirije” com “j” e “copía” com acento no “i”. “Quando acabas-te, carrega no botão OK” - “acabas-te”, em vez de “acabaste”.
Tudo isto se pode ler nas instruções dos jogos que vêm instalados de origem no computador Magalhães, conforme descobriu o deputado José Paulo Carvalho, depois de navegar na área lúdica do computador.
Ontem, depois de ter sido confrontado pelo Expresso com a existência de mais de 80 erros destes no portátil que já foi distribuído a 200 mil crianças, o Ministério da Educação informou que vai pedir a todas as escolas que retirem esse software dos computadores dos seus alunos. E vai ser solicitado à JP Sá Couto, empresa fabricante do Magalhães, que não inclua esses jogos nos computadores que ainda vai produzir.
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Terça-feira, 4 de Março de 2008
Por achar batsante interessante e ilucidativo roubei este post a uma amiga e vou colocá-lo aqui também no meu blog, devido ao interesse e às dúvidas que são tiradas.
É o que o ME[Ministério da Educação] está a pedir...
UMA EXCELENTE FORMA PARA LUTAR CONTRA O ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE!
Estabeleceremos quotas em cada turma: Em 20 alunos, só daremos 10% de nota máxima, tal como a ministra faz connosco. Portanto, se houver mais do que 2 alunos que mereçam 5, paciência! Ficam com 5 os dois melhores. Mas se um deles faltou mais de 3 dias por doença, terá que ter paciência. Fica com 4 e sobe o seguinte a aluno-titular. Os outros quotam-se, proporcionalmente, por aí abaixo. 10% de nível 5 e 20% de nível 4. O resto vai corrido a 3. Se uma turma for muito boa e tiver 10 alunos que merecessem 4 e 5, outra vez paciência. «Nem todos podem chegar a generais», não é? Dois ficam com 5, quatro com 4 e os restantes terão 3.
Mesmo que, também esses merecessem 5.
Faltaram?
Quem os mandou adoecer a eles ou aos pais?
Quem mandou o carro avariar e chegar tarde uma vez?
Quem mandou o irmão mais novo apanhar sarampo?
É quotas, é quotas! Não são os Pais que aprenderam com a ministra que «nem todos podem chegar a general»?
Pois então? ... Os seus filhos também não!
de: Aura Camacho
Sinto-me: 
Triste, com o ensino...
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Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008
O que era já não é e o que foi já não volta a ser, porque às vezes para ver melhor é preciso estar mais longe e para compreender melhor é preciso estar mais perto.
Recentemente a única notícia que me deixou mais contente, no que à classe profissional de professor diz respeito, foi a de saber que são a classe profissional em quem os portugueses mais confiam para cargos de chefia.
Quem me conhece pode interrogar-se e dizer assim: “Porque é que este tipo está a falar assim de coisas que não lhe dizem respeito, pois não é professor?”. Então tenho de responder: “Não sou professor, mas sou formador com 7 anos de experiência em formações de várias áreas.” Além disso sou pai de uma criança maravilhosa que tem 4 anos e não quero que ele seja afectado por este ridículo sistema de ensino que se está a implementar, onde um aluno pode faltar as vezes que quiser e os professores têm de andar com eles nas palminhas e dar-lhe toda a papinha para terem positivas pois isso contribui para a nota do professor. Uma coisa eu gostava, era ver o mentor desta teoria educativa à frente de uma turma de 20 alunos, onde 8 dos quais são insubordinados, como é que agia e quais os métodos e técnicas pedagógicas que usava para os motivar na aprendizagem dos conteúdos! Este método de ensino vai fazer com que se acabem as dificuldades lectivas dos alunos, o que os vai tornar ainda mais “incapazes” para de aqui amanhã serem inseridos no mercado de trabalho, pois aí quando começarem a surgir as primeiras dificuldades eles vão ter bastantes dificuldades pois a vida de estudante foi pautada por um sem fim de facilitismos. Interessa sem dúvida combater a analfabetização mas assim os alunos cada vez saiem mais mal preparados do ensino. Como cidadão sinto-me indignado pois os estudantes de hoje de aqui a uns 20 anos podem vir a ser governantes ou exercer altos cargos políticos na sociedade e quanto a mim isto será ainda pior do que está.
Sou uma pessoa optimista e este é apenas um desabafo da minha parte.
Qual é a vossa opinião? Comentem…
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