A realidade para a maior parte dos funcionários públicos deste país é muito má, diria antes, muito negra. As carreiras congeladas, os aumentos dos vencimentos abaixo da taxa de inflação nacional, ou seja, o funcionário público é sempre o carrasco das más políticas governativas do país. Em 1998 um operador de reprografia auferia um vencimento de 54 mil escudos e passados 10 anos o mesmo aufere um vencimento de pouco mais de 500 euros. Olhando para os números de um ponto de vista económico constatamos que teve um aumento de 100% no seu vencimento, mas se olhar-mos para os números na óptica do “poder de compra” constata-se que o mesmo pouco ou nada aumentou, sendo optimista, pois o preço dos bens essenciais e a inflação também aumentaram. Para quem não vive esta realidade e não entendeu o que realmente se passa então aqui vai um exemplo de um mero funcionário solteiro com um vencimento de 650€. O funcionário recebe os 650€ correspondentes ao seu vencimento, dos mesmos retira 300€ para a renda do seu apartamento (T1), mais 30€ para a luz e sobram 320€. Dos mesmos gasta cerca de 100€ em combustível para se deslocar para o trabalho e assim sendo sobrem 220€. Aproveitando para carregar o telemóvel com 10€ (sim porque é uma coisa que faz falta principalmente quando se está longe da família e para namorar um pouco) sobram uns míseros 210€ para a alimentação, vestuário, calçado e outros bens de primeira necessidade ao longo de 30 dias são necessários à sobrevivência do ser. Sim falo apenas dos bens de primeira necessidade, pois os de segunda e terceira nem vê-los. É esta a verdade nua e crua de muitos funcionários públicos neste país. O funcionário público paga os seus impostos na totalidade sobre os rendimentos auferidos, ao contrário do que é prática recorrente em muitas empresas do sector privado. Assim sendo deixo aqui uma pergunta a quem quiser responder: Com 210€ por mês para se “governar” acham que se vive ou sobrevive?
1 - O trânsito de veículos deve fazer-se pelo LADO DIREITO da faixa de rodagem e o mais próximo possível das bermas ou passeios, conservando destes uma distância que permita evitar acidentes.
2 - Quando necessário, pode ser utilizado o lado esquerdo da faixa de rodagem para ultrapassar ou mudar de direcção.
3 - Quem infringir o disposto no n.º 1 é sancionado com coima de €
4 - Quem circular em sentido oposto ao estabelecido é sancionado com coima de €
Este texto acima descrito foi retirado do código da estrada, e coloquei-o aqui pois já estou farto de ver condutores a circular na faixa da esquerda, e quando pretendemos ultrapassar parece que ainda temos de lhe pedir por favor, fazendo sinal de luzes e depois apitando para suas excelências se encostarem. Não há condições. Eu até sou um condutor que cumpro os limites de velocidade, mas fico aborrecido quando vou numa estrada com 2 faixas no sentido em que me desloco, e verifico que há condutores que andam mais devagar que eu e não circulam na faixa da direita quando a mesma não está a ser utilizada.
Para aqueles que lerem isto e se reverem cuidado pois podem ser devidamente autuados pelos agentes de autoridade.
No passado dia 28 estive em Lisboa na manifestação contra a percaridade laboral, ao trabalho não declarado e ilegal e contra as práticas abusivas relativas a empregos a tempo parcial que são convertidos em empregos a tempo inteiro com a redução dos salários.
Assim sendo vou divulgar aqui algumas das minhas fotos lá tiradas:
Os enfermeiros, a hotelaria e os estudantes estavam também lá devidamente representados.
asterisco
in
level: calão
exemplo:
frase: és pior que o asterisco
equiv: não existe ninguém no universo pior do que tu
Local: Universidade do Minho, LESI
bimbo
pessoa do norte (onomatopaico)
é um: insulto
Local: Sul
cabra
level: calão
é um: insulto
sinónimos: cabrão
Local: Portugal
chupamos!
ordem de não aborrecer e de se ir embora
level: calão muito carroceiro
é um: interjeição
sinónimos: ir* para o caralho!; ir* chupar uma piroca!; não enche o saco!; (ir* para a/) puta que (o*/te/vos) pariu!
Exemplo:
frase: chupamos, porco do caraças
equiv: chupa-me a piça
Local: Norte
estrame
sozinho, desacompanhado, a seco, sem mais nada, sem acompanhante, sem tempero
exemplo: - Vou comer o arroz estrame.
Local: S. Pedro do Sul, Viseu
É possivel derrotar a ofensiva do governo!
No dia 12, em Lisboa, os trabalhadores da Administração Local dizem não à política terrorista de José Sócrates contra os direitos laborais, as carreiras profissionais, a liberdade sindical e os serviços públicos!
Porque é preciso derrotar a ofensiva de um Governo cada vez mais contra os trabalhadores, cada vez mais ao serviço dos poderosos e dos interesses dos grandes grupos económicos, os trabalhadores da Administração Local juntam a sua voz à de milhares de trabalhadores que levarão a cabo uma semana de luta de 7 a 14 de Março, com greves e manifestações dos diversos sectores da Administração Pública.
Contamos contigo! Juntos somos mais fortes!
Um Governo ao serviço do Capital
Após o chumbo do Tribunal Constitucional, o diploma de vínculos carreiras e remunerações foi de novo aprovado pela maioria do Partido Socialista na Assembleia da República e promulgado pelo Presidente da República, embora com reservas de que transcreve o fundamental:
“O referido diploma suscita dúvidas em dois planos…”
“Assim, por um lado, o diploma em apreço continua a consagrar soluções que, por pouco claras e transparentes, podem criar dificuldades de percepção por parte dos respectivos destinatários, potenciando situações de conflitualidade no seio da Administração Pública.”
“Por outro lado, subsistem dúvidas quanto à remissão para simples portaria da regulação de matérias de carácter inovatório e ainda quanto à preferência concedida a pessoas colectivas na celebração de contratos de prestação de serviços, o que pode implicar uma excessiva e injustificada dependência da Administração Pública relativamente a grandes empresas privadas.”
Ofensiva violenta
O governo insiste nas intenções de aplicar de facto à Administração Pública os princípios da flexigurança, destruir por completo o sistema de carreiras dos trabalhadores e o vínculo público, generalizar o contrato individual de trabalho e a precariedade laboral, introduzir os despedimentos sem justa causa, a arbitrariedade e o compadrio.
A imposição de uma actualização salarial de 2,1%, quando a inflação de 2007 foi de 2,5% e para 2008 diversas instituições, desde o Banco de Portugal à União Europeia, apontam valores claramente superiores, demonstra a total falta de honestidade do Governo, que novamente penaliza o seu poder de compra, já reduzido no últimos sete anos em mais de 10%.
Razões acrescidas na luta
No que particularmente concerne ao universo da Administração Local, os trabalhadores são confrontados:
Com tentativas de aprovação de quadros de pessoal de vínculo privado à margem de qualquer processo negocial
Com a aplicação irracional do SIADAP, sem critérios objectivos, em regra sem ter em conta a razão de ser dos serviços e muitas vezes ultrapassando todos os prazos legais;
Com o congelamento oportunista e ilegal das promoções, falta de regularizações de pessoal contratado, utilização de POC’s e abusos de vários tipos;
Com o desrespeito pelos direitos e pelas condições de segurança, higiene e saúde no trabalho;
Com o anúncio de transferência de novas responsabilidades para o Poder Local, o cerceamento da capacidade de decisão destes e a centralização do poder, face ao silêncio incompreensível da sua associação (ANMP) e a conivência subserviente de autarcas eleitos pelo PS, constituindo um inadmissível ataque ao Poder Local.
Com tentativas diversas para, unilateral e ilegalmente, serem impostos de forma prepotente pretensos «regulamentos» que sonegam o direito de negociação, criam arbitrariedade, desregulamentam de facto as relações laborais e atingem direitos imprescindíveis;
Com o crescimento do processo de empresarialização e privatização de serviços diversos, nos quais importa, para além do combate em defesa dos serviços públicos, garantir os direitos dos trabalhadores, com vínculo público e privado, nomeadamente através da exigência do direito à Contratação Colectiva e da eliminação de discriminações laborais;
Afirmar o protesto, intensificar a luta
A recente substituição de governantes não passou de um exercício de mera propaganda e cosmética governamental para esconder aquilo que se exige mas o Governo PS de José Sócrates não faz: Uma mudança efectiva de política, que respeite os trabalhadores e as populações, que garanta direitos laborais e sociais, que promova uma Administração Pública de qualidade ao serviço de todos.
Columbano, João Chagas e Abel Botelho.
Hino Nacional
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Por achar batsante interessante e ilucidativo roubei este post a uma amiga e vou colocá-lo aqui também no meu blog, devido ao interesse e às dúvidas que são tiradas.
É o que o ME[Ministério da Educação] está a pedir...
UMA EXCELENTE FORMA PARA LUTAR CONTRA O ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE!
Estabeleceremos quotas em cada turma: Em 20 alunos, só daremos 10% de nota máxima, tal como a ministra faz connosco. Portanto, se houver mais do que 2 alunos que mereçam 5, paciência! Ficam com 5 os dois melhores. Mas se um deles faltou mais de 3 dias por doença, terá que ter paciência. Fica com 4 e sobe o seguinte a aluno-titular. Os outros quotam-se, proporcionalmente, por aí abaixo. 10% de nível 5 e 20% de nível 4. O resto vai corrido a 3. Se uma turma for muito boa e tiver 10 alunos que merecessem 4 e 5, outra vez paciência. «Nem todos podem chegar a generais», não é? Dois ficam com 5, quatro com 4 e os restantes terão 3.
Mesmo que, também esses merecessem 5.
Parece que ao fim de alguns anos e de ter pactuado com países literalmente superiores em termos económicos, este nosso belo país passou a estar marcado como possível trajecto para os membros da All-Kaeda. Já se sabia que um familiar desses fundamentalistas esteve de férias no Algarve, será que não têm também conta bancária num off-shore da Madeira?
Que locais será que pretender eles visitar?
Será que vêm ver a Ponte Vasco da Gama? O Mosteiros dos Gerónimos? O castelo de Guimarães? O Parlamento? A Torre do Tombo? O castelo de Almurol? As pinturas rupestres de Foz Côa? O Templo de Diana? O Estádio da Luz? O aeroporto Francisco Sá Carneiro?
Não sei sinceramente, mas quem é que junto deles promoveu o "Turismo de Aventura"?
Acabaram com as colónias do Ultramar de onde podiam ter tirado mais proveito nacional e agora querem arranjar outra coisa para os militares se enterterem?
Governe-se o país como deve de ser, olhe-se para os bons exemplos e deixen-se de diálogos de porpaganda.
Atentado é o que se tem passado contra o Zé povinho. Tenho dito.
Aceito outras opiniões, comentem.
Lamentamos mas:
- Os Reis Magos lançaram uma OPA sobre a manjedoura e esta foi retirada do estábulo até decisão governamental ;
- Os camelos estão no governo;
- Os cordeirinhos estão tão magros e tão feios que não podem ser exibidos;
- A vaca está louca e não se segura nas patas;
- O burro está na Escola Básica a dar aulas de substituição;
- Nossa Senhora e São José foram chamados à Escola Básica para avaliar o burro;
- A estrelinha de Belém perdeu o brilho porque o Menino Jesus não tem tempo para olhar para ela;
- O Menino Jesus está no Politeama em actividades de enriquecimento curricular e o tribunal de Coimbra ordenou a sua entrega imediata ao pai biológico;
- A ASAE fechou temporariamente o estábulo pela falta da manjedoura e, sobretudo, até serem corrigidas as péssimas condições higiénicas do estábulo, de acordo com as normas da UE.
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